A presença dos tutores dentro de um salão de Banhos e Tosquias não é recomendada por diversos motivos que envolvem a segurança, o comportamento do animal e a eficiência do profissional.
Veja os principais motivos abaixo:
1. Alteração de comportamento do animal
Quando o tutor está presente, muitos cães tendem a comportar-se de forma diferente — geralmente mais ansiosos, agitados ou até agressivos. Eles podem:
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Tentar escapar da mesa ou do banho para ir até o tutor;
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Latir constantemente;
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Resistir aos procedimentos que normalmente aceitariam com mais facilidade sem o tutor por perto.
Isso dificulta o trabalho do profissional e pode aumentar o risco de acidentes.
2. Risco de acidentes
A presença do tutor pode levar o cão a fazer movimentos bruscos ou inesperados, como tentar saltar da mesa ou virar a cabeça rapidamente enquanto é tosquiado. Isso aumenta o risco de:
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Cortes com a máquina ou tesoura;
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Quedas;
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Lesões musculares por esforço inesperado.
Ambiente seguro é um ambiente calmo, e a agitação causada pela presença do tutor pode comprometer isso.
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3. Interferência no trabalho do profissional
Mesmo com boas intenções, alguns tutores acabam por interferir no processo, dizendo o que deve ou não ser feito durante a tosquia ou o banho. Isso pode:
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Atrapalhar a concentração do profissional;
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Prolongar o atendimento;
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Criar situações de conflito sobre decisões técnicas (como tipo de corte ideal, se pode ou não desembaraçar determinado nó, etc.).
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4. Tempo de atendimento prolongado
Com o tutor por perto, o animal pode tornar-se mais inquieto, exigindo mais pausas, maior cuidado e, consequentemente, mais tempo para finalizar o procedimento — o que atrasa o cronograma de outros atendimentos no salão
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5. Ansiedade do tutor é sentida pelo animal
Se o tutor está nervoso, inseguro ou desconfiado, o cão percebe essas emoções. Isso pode aumentar ainda mais a ansiedade e o medo do animal, tornando o processo mais difícil e emocionalmente desgastante.
6. Ambiente controlado favorece o comportamento calmo
Profissionais de banho e tosquia trabalham em um ambiente pensado para acalmar o animal:
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Música ambiente suave;
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Aromaterapia (em alguns locais);
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Falas calmas e treinadas;
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Rotinas consistentes.
A presença de alguém de fora desse ambiente quebra esse controle, alterando a dinâmica de trabalho.
7. Confiança no profissional é essencial
Assim como deixamos um filho com um professor, ou um carro com um mecânico, é importante confiar no profissional da estética animal. Se o tutor não sente confiança, o ideal é conversar, pedir referências, conhecer o espaço antes do atendimento e acompanhar à distância (muitos salões oferecem câmeras ou Montras de observação).
Exceções e alternativas
Em alguns casos especiais (cães com traumas, idosos, ou com necessidades especiais), pode ser combinado que o tutor fique em uma área de observação, sem interferir diretamente. Outra alternativa é optar por serviços ao domicílio, onde o animal se sente mais seguro, e o tutor pode estar por perto sem atrapalhar.
Conclusão
A ausência do tutor no salão de tosquia visa proteger o bem-estar do animal, garantir um serviço seguro e eficaz e respeitar a dinâmica de trabalho do profissional. Não é uma questão de esconder o que está sendo feito, mas sim de preservar a calma e a segurança durante um processo que, para muitos animais, já é naturalmente Stressante