Raças de Cães que não devem ser tosquiados

A tosquia em cães é um assunto que gera muitas dúvidas entre os tutores. Enquanto alguns acreditam que um corte de pelo deixa o animal mais fresco, outras raças possuem características específicas que contra indicam esse procedimento.

Por que é que algumas raças não devem ser tosquiadas?

A principal razão é a função protetora da pelagem. Muitas raças possuem uma pelagem dupla, composta por um pelo externo e um sub-pelo denso. Essa estrutura tem como objetivo:

• Regulação da temperatura corporal: A pelagem atua como um isolante térmico, protegendo o cão tanto do frio quanto do calor extremo.
• Proteção da pele: O pelo protege a pele contra irritantes, raios solares e parasitas.
• Hidratação da pele: O óleo natural produzido pela pele é distribuído pelo pelo, mantendo a pele hidratada.

Raças que geralmente não devem ser tosquiadas:

• Husky Siberiano: Conhecidos por sua pelagem espessa e dupla, os Huskies utilizam essa característica para sobreviver em climas frios. A tosquia pode comprometer sua capacidade de termo-rregulação.
• Samoieda: Assim como os Huskies, os Samoiedas possuem uma pelagem dupla que os protege do frio. A tosquia pode causar problemas de pele e até mesmo hipotermia.

   

• Pastor Alemão: A pelagem do Pastor Alemão também tem função de proteção térmica. A tosquia pode levar a problemas de pele e até mesmo à queda excessiva de pelo.
• Akita: Essa raça possui uma pelagem densa e impermeável, que os protege das intempéries. A tosquia pode danificar a pelagem e causar problemas de pele.

   

• Spitz Alemão: A pelagem dupla do Spitz Alemão é essencial para sua saúde. A tosquia pode levar a problemas de pele e à perda da pelagem

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Outras raças que podem ter restrições à tosquia:

• Shiba Inu: A pelagem do Shiba Inu requer cuidados específicos, mas a tosquia completa não é recomendada.
• Chow Chow: A pelagem do Chow Chow é densa e espessa, e a tosquia pode causar problemas de pele.
• Pomerânia: Embora a tosquia seja comum em Pomerânias, é importante consultar um profissional para garantir que o corte seja adequado e não prejudique a saúde do animal.

Quais os riscos da tosquia em raças não indicadas?

• Problemas de pele: A tosquia pode causar irritação, coceira, dermatite e até mesmo infecções de pele.
• Alterações na temperatura corporal: A perda da pelagem pode levar à hipotermia ou hipertermia.
• Queda excessiva de pelo: A tosquia pode estimular a produção de pelo, levando à queda excessiva.
• Estresse: A tosquia pode ser uma experiência Stressante para o animal, especialmente para aqueles que não estão acostumados.

É importante ressaltar que cada cão é único e a necessidade de tosquia deve ser avaliada individualmente por um profissional.

Quando é que a tosquia pode ser indicada?

Em alguns casos, a tosquia pode ser necessária por motivos de saúde, como a remoção de nós ou a higiene em áreas específicas. No entanto, é fundamental que o procedimento seja realizado por um profissional qualificado e com o uso de ferramentas adequadas.

Como garantir a melhor tosquia para o seu cão?

Independente da raça do seu pet e do tipo de tosquia que escolher — da higiênica até as mais complexas —, vale ter alguns cuidados para garantir a segurança e a saúde do cão.

Confira, a seguir, alguns pontos que merecem atenção nesse processo:

• Conheça a pelagem do seu cão: antes de mais nada, conheça o seu cão e a sua pelagem. Entenda em qual grupo ele se encaixa e como deve ser a frequência das tosaquias. Isso fará toda diferença na hora de garantir a saúde do animal;

• Tire dúvidas com o médico-veterinário: é claro que nenhum tutor é obrigado a saber, de cara, todos os detalhes do pet. Por isso, ter o suporte de um médico-veterinário capacitado é essencial. Questione o tipo de pelo do cão e peça por recomendações sobre o corte e a frequência de tosquias e banhos;

• Conte com profissionais qualificados: nesse mesmo sentido, é preciso optar por serviços de qualidade na hora de tosquiar o seu pet, como é o caso da CIla Banhos e Tosquias.
  Contar com o trabalho de profissionais treinados e preparados para atender pets de diferentes raças, comportamentos e tamanhos faz toda a diferença;

• Mantenha cuidados no pós-tosquia: a sua atenção deve continuar mesmo após a tosquia. Observe sinais de alergia ou irritações na pele do cãoe, caso necessário, aumente os cuidados com possíveis agressões, como arranhões e contacto com o sol. Afinal, depois da tosquia, ele estará mais exposto — o que é normal. Também é importante manter a pele do pet hidratada, com produtos indicados por profissionais.

Conclusão

A tosquia em cães deve ser uma decisão consciente e baseada nas necessidades individuais de cada animal. Antes de tomar qualquer decisão, é fundamental consultar um veterinário ou um profissional especializado em grooming.